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 | Carlos Severo/ Fotos Públicas/Carlos Severo/ Fotos Públicas
| Foto: Carlos Severo/ Fotos Públicas/Carlos Severo/ Fotos Públicas

A Bovespa conseguiu minimizar neste três últimos pregões de janeiro as perdas acumuladas do mês, que chegaram a superar 13% no pior momento. Graças à decisão do Banco do Japão (BoJ) de colocar uma de suas taxas de juros no negativo (-0,1%), esta sexta-feira (29) foi marcada por um forte movimento de busca pelo risco, que trouxe fluxo estrangeiro à Bovespa e a colocou de volta nos 40 mil pontos.

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 4,60%, maior ganho porcentual desde 3 de novembro de 2015 (+4,76%). Encerrou aos 40.405,99 pontos, na máxima da sessão. Subiu 6,24% na semana, na maior alta semanal desde 15 de maio de 2015 (+10,17%). Mas, em janeiro, caiu 6,79%, pior mês de janeiro desde 2014 (-7,51%). Foi também a maior baixa desde agosto do ano passado (-8,33%).

A decisão do BoJ aliada à decisão do banco central chinês de continuar injetando liquidez no mercado financeiro fizeram as bolsas mundiais subirem. Nos EUA, às 18h02, o Dow Jones subia 1,86%, o S&P avançava 1,83% e o Nasdaq tinha valorização de 1,62%. Saíram lá dados do PIB do quarto trimestre que mostraram avanço de 0,7% da economia do país e gastos com consumo 2,2% maiores.

A alta do preço do barril do petróleo também favoreceu a evolução dos índices acionários. O contrato do petróleo para março negociado na Nymex ficou 1,20% mais caro, a US$ 33,62 o barril. Na Bovespa, Petrobras terminou hoje em alta de 6,29% na ON (-19,14% em janeiro) e de 5,22% na PN (-27,76% em janeiro).

Dólar

O movimento de busca por ativos mais arriscados no exterior, desencadeado no Japão, e a disputa pela ptax de fim de mês no Brasil justificaram a baixa do dólar ante o real. A moeda americana chegou a oscilar abaixo dos R$ 4,00 no período da tarde, quando a Bovespa disparava, mas depois recuperou um pouco do fôlego. Ainda assim, encerrou em baixa de 1,50%, aos R$ 4,0212. Em janeiro, o dólar acumulou ganhos de 1,54%. No mercado futuro, que encerra apenas às 18 horas, o dólar para março cedia 1,50%, aos R$ 4,0420.

No exterior, o ambiente também favorecia cotações menores para o dólar. Isso porque o Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês) cortou uma de suas taxas de juros de +0,1% para -0,1%. Este estímulo à economia fez investidores comprarem ações na Ásia, na Europa, nos EUA e também em praças menores, como o Brasil. As cotações do petróleo foram para cima e o dólar sustentou perdas ante várias divisas de países exportadores de commodities, como o real.

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