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Desde 2012, quando a Serasa começou a fazer o levantamento do setor de telecomunicações, este foi o segundo maior crescimento entre os meses de janeiro e abril | Lucas Pontes/Gazeta do Povo
Desde 2012, quando a Serasa começou a fazer o levantamento do setor de telecomunicações, este foi o segundo maior crescimento entre os meses de janeiro e abril| Foto: Lucas Pontes/Gazeta do Povo

A inadimplência do consumidor com empresas do setor de telecomunicação cresceu 39,5% e a do varejo 38,2%, nos quatro primeiros meses de 2015 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo estudo da Serasa Experian.

Desde 2012, quando a Serasa começou a fazer o levantamento do setor de telecomunicações, este foi o segundo maior crescimento entre os meses de janeiro e abril – em 2013, no mesmo período, o aumento foi de 51%.

Em abril de 2012, primeiro ano do estudo, o crescimento registrado foi de 4,4%. Já em 2014, a inadimplência do consumidor com empresas de telecomunicação caiu 19,6% no período e, neste ano, voltou a crescer, atingindo 39,5%.

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Por mês

Este ano, janeiro foi o que apresentou a maior alta na inadimplência: 26,1% em relação a janeiro de 2014. Em seguida, como segundo mês do ano com maior alta, está fevereiro (13,0% em relação a fevereiro de 2014). Março apresentou alta de 12,7% e abril fechou com aumento de 5,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados da Serasa apontam que a inadimplência no setor de telefonia está subindo mais que as dos demais setores. No acumulado até abril de 2015, no setor bancário a inadimplência aumentou 14,1%; no de energia a alta foi 11%; no varejo foi 38,2%; todos números inferiores aos 39,5% do setor de telefonia.

A situação em 2014 era muito diferente, informam os técnicos: enquanto os setores não bancários tiveram alta de 3,9%, as empresas de telecomunicação viram a inadimplência do consumidor diminuir 1,7%.

Fatores

Os economistas da Serasa apontam que quatro fatores estão impactando a condição de pagamento do consumidor: desemprego, alta nas tarifas públicas (energia, água, transportes urbanos, etc.), inflação e alta de juros.

Sem dinheiro suficiente para pagar todas as dívidas a população estaria priorizando os serviços de utilidade básica, como energia.

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