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O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que mede a inflação no atacado, subiu 0,8% em janeiro na comparação com dezembro, informou hoje o Departamento de Trabalho norte-americano.

A alta foi maior que a de 0,3% prevista por analistas. Na comparação com janeiro de 2008, o PPI no entanto, caiu 1% no mês passado.

O núcleo do PPI, que exclui as variações de preços de alimentos e energia, avançou 0,4% em janeiro ante dezembro, superando a previsão dos analistas de alta de 0,1%. Na comparação com janeiro do ano passado, o índice subiu 4,2%.

O aumento dos preços no atacado em janeiro ante dezembro foi praticamente generalizado entre os setores. Os preços de energia por exemplo, subiram 3,7%, liderados por um aumento de 15% das cotações da gasolina. Os preços dos carros de passeio subiram 0 3%, enquanto os de comunicação e equipamentos relacionados aumentaram 1,3%.

Em contraste, os preços dos alimentos recuaram 0,4% e os preços de bens intermediários recuaram 0,7%.

Auxílio-desemprego

O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos foi de 627 mil na semana encerrada no último sábado (dia 14), após ajustes sazonais, mesmo número da semana anterior, informou o mesmo departamento. Economistas esperavam queda de um mil pedidos em relação ao dado original da semana anterior, de 623 mil pedidos, que foi revisado.

A média móvel de pedidos feitos em quatro semanas - calculada para suavizar a volatilidade do dado - subiu 10,5 mil em relação à média revisada da semana anterior, para 619 mil, o maior nível desde novembro de 1982.

Na semana encerrada no sábado anterior (dia 7), o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego subiu 170 mil para 4,987 milhões. Trata-se do maior nível desde que o governo começou a acompanhar os pedidos, em 1967.

A taxa de desemprego referente aos trabalhadores com direito ao benefício e que estão recebendo o auxílio-desemprego subiu 0,1 ponto porcentual para 3,7%, a maior desde julho de 1983.

Nos EUA, as normas sobre o auxílio-desemprego variam de Estado para Estado e nem todos os desempregados têm direito ao benefício.

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