Franquias
Expansão de olho no Rio de Janeiro e em São Paulo
Em um mercado em que apenas 5% da população domina o inglês, escolas de idioma têm margem para crescimento exponencial, na avaliação do coordenador pedagógico e fundador da inFlux, Ricardo Leal. "Há uma hiperconcorrência, mas há um potencial muito grande também. Os eventos internacionais, como a Copa, mostram a necessidade do domínio do inglês, ainda que muitos deixem para a última hora", diz. Para expandir a rede inFlux, Leal está atento às cidades menores, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para abrir uma unidade, a taxa de franquia varia de R$ 12 a R$ 35 mil, dependendo do porte da cidade. O investimento inicial fica entre R$ 150 mil a R$ 350 mil, para escolas a partir de três salas de aula e 250 alunos. A empresa acaba de realizar a convenção anual em que definiu as estratégias para o próximo ano.
Nos últimos dez anos, o investimento em educação das famílias brasileiras mais que dobrou. Só em 2014, de acordo com dados do Data Popular, serão gastos R$ 72 bilhões em ensino. Os números ajudam a impulsionar o setor de educação e treinamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que registrou 16,6% de aumento de faturamento em 2013, o quarto melhor desempenho por área, empatado com a de alimentação. E as redes de escolas de idiomas foram as que tiveram os melhores resultados, com faturamento 45% maior entre 2012 e 2013, chegando a R$ 4,8 bilhões no ano passado.
Foi durante a última década que a inFlux, rede de escolas de idiomas criada em Curitiba em 2004, tornou-se líder na capital em número de alunos, com 10 mil estudantes em 12 unidades. Em todo o Brasil, são 110 escolas contratadas em sistema de franquia, 95 em funcionamento e um total de 40 mil alunos. A franqueadora mantém índices de crescimento acima dos 20% ao ano, em um mercado cada vez mais competitivo. Só na ABF são 79 redes de escolas de idiomas, com mais de 114 mil unidades em todo o país.
O método inovador de aprendizado e garantias de desempenho do estudante, previstas em contrato, são, na opinião do sócio fundador da inFlux, Ricardo Leal, os principais motores do desenvolvimento da escola. Leal fundou a rede com o irmão, Eduardo, e mais outros dois sócios, Leonardo Paixão e Paulo Tavares. Durante dois anos, apoiados nas abordagens comunicativa e lexical, desenvolveram o material didático, que propôs o método que privilegia o aprendizado pelas expressões e conjuntos de palavras mais utilizados, ao invés do vocabulário isolado.
A confiança no novo modelo, explícita em contrato, é o que, para Leal, garante o crescimento diante da concorrência. A inFlux promete colocar o estudante no nível avançado de inglês em dois anos e meio. A avaliação é feita por um instituto internacional, o mesmo que aplica o exame de proficiência Toefel, exigido para atuação acadêmica. Para mensurar o desempenho de seus clientes, Leal aplica o Toeic, que afere a comunicação internacional do indivíduo. "Dos 990 pontos possíveis, garantimos que o estudante faça 700 pontos. E se não atingir o nível, ganha o curso de graça, até chegar lá", explica.
Para conquistar esses benefícios, o aluno precisa atingir 85% de aproveitamento, cumprindo as 2,5 horas aulas semanais, além da preparação do conteúdo em casa. Metade dos alunos topa o desafio e alcança o resultado proposto. A escola também tem outros mecanismos de estímulo, como um mês de intercâmbio para a melhor nota do semestre em toda a rede, quando o aluno está na instituição desde o nível básico. "Apostamos em um nicho carente, de cursos de médio prazo que permitissem um aprendizado completo. Deu certo", diz.
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