• Carregando...
 | Divulgação/Humane Society Wildlife Land Trust
| Foto: Divulgação/Humane Society Wildlife Land Trust

Uma ONG norte-americana está recorrendo a uma iniciativa inusitada para ajudar agências ambientais a flagrar caçadores ilegais e coibir a prática. Robôs “disfarçados” de animais estão sendo usados como iscas por guardas florestais de todo o país, resultando na apreensão de armas e na suspensão de licenças de caça.

VÍDEO: Assista como funciona o projeto

Nos últimos anos, a Humane Society Wildlife Land Trust, ONG de proteção à natureza, doou 29 robôs para os órgãos ambientais de 20 estados norte-americanos. As máquinas, que têm a aparência de cervos, ursos e coiotes, são adquiridas pela ONG por preços que variam de US$ 2 mil a US$ 5 mil.

Os robôs provém de várias empresas especializadas. A aparência realista se deve ao fato de que, geralmente, são animais empalhados. No processo, engrenagens e motores são instalados dentro do corpo do animal e permitem que ele mexa alguns membros, como a cabeça – o que é fundamental para enganar quem vê o bicho de longe.

  • Animais de aparência realista podem ser desmontados e controlados à distância para flagrar caçadores ilegais
  • Animais de aparência realista podem ser desmontados e controlados à distância para flagrar caçadores ilegais
  • Animais de aparência realista podem ser desmontados e controlados à distância para flagrar caçadores ilegais
  • Animais de aparência realista podem ser desmontados e controlados à distância para flagrar caçadores ilegais
  • Animais de aparência realista podem ser desmontados e controlados à distância para flagrar caçadores ilegais

Como são de pequeno porte, os robôs podem ser deslocados dentro de um caminhão pelos guardas florestais e deixados em algum local onde há indícios de caça ilegal. Os agentes, então, ficam fora de vista e controlam o robô à distância por meio de um controle portátil, semelhante aos usados para pilotar drones ou aeromodelos. Quando caçadores atiram no robô e se aproximam para capturar o animal, o flagrante é feito.

A ONG compra os robôs por meio das doações de dinheiro que recebe. Ajuda o fato de que, aparentemente, os animais são bastante resistentes e podem continuar a ser usados mesmo após levarem vários tiros.

Apenas uma desenvolvedora de robôs, chamada de Custom Robotic Wildlife, diz vender pelo 100 “cervos ciborgues” por ano, segundo reportagem do The Washington Post. Segundo declaração do fundador da empresa ao jornal, os guardas florestais conseguem arrecadar até US$ 30 mil em multas com flagrantes, por meio de cada robô.

Confira abaixo vídeo divulgado pela ONG (com legendas em inglês) que mostra os robôs em ação:

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]