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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,16% na terceira quadrissemana de junho, depois de avançar 0,28% no período anterior, informou Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (25).

Este foi o menor resultado desde a primeira semana de agosto de 2011, quando o índice registrou taxa de -0,01%, de acordo com a FGV.

Os indicadores de inflação vêm dando sinais de arrefecimento, importante para o Banco Central dar continuidade à sua política de redução da Selic, hoje na mínima histórica de 8,50%.

Esse movimento ganha destaque principalmente diante das dificuldades da economia brasileira em encontrar forças para deslanchar, depois de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano ante os últimos três meses de 2011.

Seis dos oito grupos que compõem o IPC-S desaceleraram a alta de preços, sendo que o destaque ficou com Habitação, que passou de 0,29% em maio para 0,13% em junho. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento de tarifa de eletricidade residencial (0,00% para -0,46%), taxa de água e esgoto residencial (1,49 para 0,92%) e gás de botijão (0,67 para 0,41%).

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (-0,65 para -0,81%), Despesas Diversas (2,38 para 1,48%), Alimentação (0,74 para 0,67%), Vestuário (0,40 para 0,22%) e Educação, Leitura e Recreação (0,08 para -0,06%).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,45 para 0,53%) e Comunicação (-0,06 para -0,02%).

Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- desacelerou para um alta de 0,18% em junho, ante avanço de 0,51% em maio.

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