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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 1,51% na terceira quadrissemana de janeiro informou nesta sexta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,23 ponto porcentual acima do registrado na segunda leitura do mês, quando o indicador apresentou alta de 1,28%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 1,54% para 1 85%), Transportes (de 1,26% para 1,76%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,93% para 2,63%), Comunicação (de 0,43% para 0 57%), Despesas Diversas (de 1,02% para 1,44%) e Alimentação (de 1,70% para 1,72%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0 38%) e Vestuário (de 0,13% para -0,06%).

Habitação

O grupo Habitação, que avançou de 1,54% na segunda quadrissemana para 1,85% na terceira leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S. Dentre as seis classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 7,76% para 9,49%), no grupo Habitação; tarifa de ônibus urbano (de 4,36% para 6,70%), em Transportes; cursos formais (de 4,22% para 6,29%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,27% para 1 77%), em Comunicação; cigarros (de 1,37% para 2,18%), em Despesas Diversas; e hortaliças e legumes (de 11,56% para 14 71%), em Alimentação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 7,76% para 9,49%), tarifa de ônibus urbano (de 4,36% para 6,70%), batata-inglesa (de 39,24% para 45,17%), curso de ensino superior (de 3,68% para 5,56%) e condomínio residencial (de 2,02% para 2,45%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram passagem aérea (de -3,04% para -8,07%), gasolina (de -0,49% para -0,53%), show musical (de -0,88% para -2,56%), leite tipo longa vida (apesar do abrandamento da deflação, de -2,28% para -1,67%) e perfume (de -0,21% para -1,08%).

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