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Pesquisa Sensor divulgada nesta segunda-feira (19) mostra que a previsão do governo para o crescimento da economia não está alinhada com a expectativa de associações do setor produtivo brasileiro consultadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Enquanto a projeção do governo Dilma Rousseff é de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2012, uma média das previsões de 44 entidades consultadas pelo Ipea aponta para um avanço de 3,5%.

Diferenças ocorrem também na expectativa sobre a taxa de câmbio média para o ano e no crescimento da taxa de investimento. Enquanto a equipe econômica do governo projeta câmbio de R$ 1,80 no fim de 2012, as 44 entidades acreditam em uma taxa de câmbio de R$ 1,75. Em relação à Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o Sensor prevê alta de 8,2% no ano, aquém dos 10% projetados pelo governo federal.

Para a inflação do ano, a taxa média do Sensor ficou em 5,3%, acima da meta estipulada pelo governo de 4,5% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nesse quesito, as respostas das associações consultadas variaram entre 5,2% e 5 5%.

A previsão registrada pelo Ipea para a taxa de juros básica da economia (Selic) ficou em 9,5% ao ano - atualmente ela está em 9 75%. Em relação à geração de empregos em 2012, as entidades acreditam em criação de 1,9 milhão de postos de trabalho no ano, enquanto o governo Dilma projeta 2 milhões de novas vagas.

Entre os indicadores de comércio exterior, as projeções apresentadas pela pesquisa do Ipea para exportação e importação ficaram, respectivamente, em US$ 264 bilhões e US$ 244 bilhões.

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