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A Irlanda começa duas semanas de manobras políticas nesta terça-feira, com o governo desafiando a oposição a bloquear o Orçamento de austeridade necessário para o resgate financeiro oferecido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, enfrentou na segunda-feira pressões crescentes de renúncia, dizendo que ficará no governo até que o Parlamento aprove o Orçamento e que, depois disso, convocará eleições antecipadas.

A irritação pública sobre o gerenciamento da crise econômica e bancária só cresceu desde que o resgate foi anunciado, e as chances do premiê conseguir aprovar o Orçamento diminuíram drasticamente quando dois membros de partidos independentes do Parlamento disseram que devem retirar seu apoio.

Cowen, porém, argumentou que o interesse nacional exige que ele insista para anunciar o prometido plano quadrienal de austeridade na quarta-feira e o Orçamento de 2011 em 7 de dezembro.

O governo deve cortar o salário mínimo, reduzir os gastos com bem-estar social, diminuir o número de funcionários públicos, criar de um novo imposto sobre propriedade e elevar o imposto de renda num pacote elaborado com o objetivo de tirar 6 bilhões de euros do Orçamento de 2011 e 15 bilhões de euros até 2014.

Sindicatos alertaram que o plano de austeridade pode provocar agitação pública: uma manifestação estudantil contra o aumento planejado dos impostos ficou violenta neste mês, e sindicatos convocaram uma marcha para protestar contra as medidas no dia 27 de novembro.

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