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O perfeccionismo de Steve Jobs extrapolava a fronteira profissional. No hospital onde ficou, passaram pelo fundador da Apple 67 enfermeiros até que ele encontrasse os três nomes que o acompanhariam até o fim da vida. Quem revela os detalhes é a irmã de Jobs, a escritora Mona Simpson, em um discurso que leu em sua homenagem em uma igreja na Univer­sidade Stanford, nos EUA. O texto foi publicado na íntegra pelo New York Times.

No tributo, ela conta como conheceu o irmão aos 25 anos e relata detalhes da relação entre os dois. Mona Simpson combina características da vida profissional com momentos mais íntimos, familiares. "Para um inovador, Steve era realmente fiel. Se ele amasse uma camiseta, ele compraria dez ou cem delas. Na casa de Palo Alto, provavelmente há camisetas pretas de gola rolê suficientes para todos aqui nesta igreja."

Ela revela, por exemplo, o esforço do irmão para criar os filhos como crianças comuns. "Por muitos dos primeiros anos que eu conheci Steve e Lo [Laurene, mulher de Jobs], o jantar era servido na grama, e às vezes era feito somente de um legume. Muito daquele único legume, brocólis."

Últimas palavras

"Sua filosofia de estética me lembra uma citação mais ou menos assim: ‘A moda é o que parece bonito agora, mas fica feio depois; a arte pode ser feia no começo, mas se torna bonita depois’", disse a escritora. A maior parte da homenagem detalha momentos sobre a doença de Jobs. Como quando lembra que o irmão, entubado e sem poder falar, começa a rascunhar num bloco de notas artefatos para aprimorar a cama do hospital, um suporte para iPad, o design de um aparelho de raio-X. Antes de morrer, Jobs se desculpou à irmã. Suas últimas palavras foram: "Oh wow. Oh wow. Oh woh".

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