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Comportas abertas na usina de Itaipu: chuvas generosas colaboraram para o recorde de produção. | Divulgação/Itaipu Binacional
Comportas abertas na usina de Itaipu: chuvas generosas colaboraram para o recorde de produção.| Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

Pela terceira vez em cinco dias, a hidrelétrica de Itaipu bateu seu recorde diário de produção de energia. Na segunda-feira (16), a usina gerou 330,2 mil megawatts-hora (MWh), maior número em seus quase 32 anos de operação.

A empresa havia produzido 322,3 mil MWh na quinta-feira (11), recorde quebrado no dia seguinte, com 323,9 mil MWh. Anteriormente, a maior marca era a do dia 20 de fevereiro de 2013 (322,2 mil MWh).

Segundo a assessoria de imprensa da empresa binacional, a produção de segunda-feira seria suficiente para abastecer o município de Foz do Iguaçu por sete meses, ou o Paraná durante quatro dias.

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O principal motivo para os recordes é o fenômeno climático El Niño, que altera o regime hidrológico no Brasil e provoca mais chuvas na Região Sul.

A influência positiva do El Niño vem sendo sentida desde o segundo semestre do ano passado, segundo a Itaipu. A produção no mês passado, por exemplo, foi a maior da história para meses de janeiro.

Meta

A meta para o ano todo é de voltar a superar a marca de 90 milhões de MWh, patamar que a hidrelétrica não atinge há dois anos.

No ano passado, a produção alcançou 89,2 milhões de MWh, nível suficiente para Itaipu retomar o título de maior geradora de energia do planeta, perdido em 2014 – pela primeira vez na história – para a hidrelétrica de Três Gargantas, na China.

“Com a volta das chuvas no Sudeste e Centro-Oeste e o gradativo enchimento dos reservatórios, o Brasil vai usando cada vez mais as hidrelétricas, ao mesmo tempo em que adquire condição para desligar, aos poucos, as termelétricas, projetando a diminuição da cobrança das bandeiras tarifárias. Itaipu contribui decisivamente para isso”, disse, em nota, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.

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