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O governo está prestes a anunciar o pacote de estímulo à construção civil, o que está previsto para o início de março. Para isso, a equipe econômica está fazendo os últimos ajustes no tamanho dos subsídios que serão concedidos a empresas e pessoas físicas que buscam a casa própria.

Na mesa dos técnicos do Ministério da Fazenda, estão ações que vão desde uma desoneração de até R$ 1,1 bilhão para materiais de construção até a possibilidade de abater o pagamento de juros com a compra de imóveis do Imposto de Renda.

Entre os materiais de construção que podem ser beneficiados está o cimento, que representaria renúncia de R$ 358,75 milhões por ano, se fosse zerada a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Ela hoje é de 5%. Outros produtos são azulejos, louças, vidros e telhas.

A avaliação da equipe econômica também inclui estímulos à informatização de cartórios mediante aumento das deduções dos investimentos em informática da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a definição de um prazo de carência para o pagamento de prestações - durante a construção do imóvel - para compradores de baixa renda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou que a ideia do governo é que o pacote resulte na construção de 500 mil casas populares este ano e mais 500 mil em 2010.

O estímulo à construção civil é visto pelo governo como estratégico no combate aos efeitos da crise econômica mundial, pois o setor é considerado grande empregador e motor do crescimento.

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