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Foi marcado para o dia 12 de abril um novo leilão para o Suíte Vollard, o primeiro prédio giratório do mundo, situado no bairro Mossunguê, em Curitiba. Mesmo com um mandado de segurança pedindo sua suspensão, o primeiro leilão foi realizado ontem mas não recebeu interessados.

A penhora do edifício é desfecho de uma ação coletiva contra a Moro Empreen­dimentos, motivada por problemas estruturais em um outro prédio da mesma construtora, o edifício Ravel, no bairro Bigorrilho. A ação foi ingressada em 2001 e julgada em 2004, e o valor atual da indenização está em R$ 2,5 milhões – montante que inclui um acumulado de multas diárias definidas no primeiro julgamento. Neste caso, 32 famílias são credoras da construtora.

O lance inicial do leilão realizado ontem era de R$ 23,6 milhões. Uma das explicações para não ter tido interessados é que o novo leilão, que ocorrerá daqui a duas semanas, inicia o pregão com 60% do valor do imóvel, ou seja, R$ 14,16 milhões.

O Suíte Vollard foi inaugurado no fim de 2004, porém nunca teve moradores. Na cotação da época, ele custava quase o dobro de imóveis novos: enquanto o metro quadrado de alto padrão calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) do Paraná estava em R$ 1.448,12, o do prédio giratório era R$ 2.700. Sem sucesso comercial, ele foi mantido vazio, com a proposta de ser um laboratório para abrigar novas tecnologias e ser relançado no futuro.

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