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A decisão da presidente Dilma Rousseff de reduzir a meta de superávit primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o setor público consolidado de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0,5% colocou a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Rose de Freitas, em uma “posição incômoda” na relação com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Após reunião com o titular da pasta, ela afirmou que questionou Levy se ele havia sido consultado da mudança na meta e recebeu resposta negativa.

“O governo tem uma maneira de agir que é uma maneira que nos deixa numa posição muito incômoda. Discutir superávit, você tem de discutir com o ministro. Eu só fiz uma pergunta para ele: se ele tinha participado de alguma reunião sobre mudança de superávit. Ele disse que não tinha participado de nenhuma.”

A senadora taxou a situação como um “erro de articulação do governo”. Para ela, a presidente Dilma deveria ter acordado a alteração com os ministros responsáveis pela área econômica.

“Se o governo vai fazer alguma mudança, acho bom ele dialogue com quem vai votar. E acorde com quem gestou a política econômica do governo: é o ministro da Fazenda e o ministro do Planejamento. Fora isso, eu acho que é mais um erro de articulação do governo.”

A mudança da meta isola ainda mais o ministro da Fazenda dentro do governo. Em um evento no início da manhã desta terça (15), Levy afirmou que uma redução do objetivo fiscal seria “um inconveniente”.

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