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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).| Foto: Roque de Sá/Agência Senado.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que o impacto da desoneração da folha de salários para 17 setores econômicos e milhares de prefeituras calculado pelo governo Lula é menor do que o valor que foi anunciado pelo Ministério da Fazenda.

Ao conversar com jornalistas, nesta quarta-feira (19), o senador disse que o governo calcula impacto de R$ 17,2 bilhões, enquanto a Fazenda trabalha com uma estimativa de impacto de R$ 26,3 bilhões. 

"O número que foi apurado é R$ 8 ponto alguma coisa [bilhões] dos municípios e R$ 9 [bilhões] da desoneração [de empresas]. Dá 17. É o número que eu tenho do governo", afirmou o líder do governo a jornalistas, no plenário do Senado.

Questionado sobre a diferença em relação ao valor estimado pela Fazenda, Jaques Wagner disse que a conta deve ter sido revista.

"É o número que eu tenho do governo. Deve ter revisto a conta. O número que eu tenho é R$ 17,2 bilhões", afirmou o líder do governo.

O Senado assumiu a tarefa de compensar a desoneração da folha depois que o governo perdeu protagonismo, o que aumentou o desgaste com o Congresso.

Após a devolução parcial na semana passada pelo Congresso da medida provisória (MP) apelidada de “MP do Fim do Mundo”, com a qual o governo esperava arrecadar R$ 29 bilhões em tributos, líderes partidários e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assumiram o compromisso de apresentar um pacote com alternativas. 

As propostas serão reunidas em um projeto de lei do senador Efraim Filho (União-PB), com Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, como relator.

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