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Antecipação da compra de fogões e geladeiras ajudou nas vendas do mês passado | Gilberto Abelha/ Gazeta do Povo
Antecipação da compra de fogões e geladeiras ajudou nas vendas do mês passado| Foto: Gilberto Abelha/ Gazeta do Povo

A atividade do comércio registrou aumento de 7,1% em outubro ante o mesmo mês do ano passado, a maior taxa de crescimento anual desde dezembro do ano passado (7,5%). Já no confronto com setembro, a expansão foi de 1,3%. Os dados foram divulgados ontem pela empresa de análise de crédito Serasa Experian e apontam a proximidade do fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para os produtos da linha branca – que acabou sendo prorrogado até 31 de janeiro para os itens de baixo consumo energético – como o principal estímulo para o movimento no varejo no mês passado.

O setor de veículos, motos e peças registrou avanço de 20,4% na comparação com outubro de 2008. Já o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática teve alta de 12,2% no comparativo anual. Tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentou elevação de 10,6% nesse confronto. O destaque entre as quedas continua sendo o segmento de material de construção, com recuo de 18,2%.

Outubro registrou taxas positivas, ante setembro, na atividade varejista em móveis, eletroeletrônicos e informática (1,1%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,4%) e em tecidos, vestuário, calçados e acessórios (0,7%). No outro extremo, com redução, estão material de construção (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-0,5%) e veículos, motos e peças que, com a volta gradual do IPI, registrou queda de 0,9%.

A previsão da Serasa é que a atividade varejista cresça, nos próximos meses, em um ritmo mais moderado do que o observado em outubro já que houve prorrogação do benefício fiscal e estímulos monetários adicionais não serão implementados.

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o indicador registrou crescimento de 4,7%, liderado pelo setor de móveis, eletroeletrônicos e informática, com alta de 10,3%. Em seguida, destacam-se veículos, motos e peças (4,4%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (4,1%). Os únicos segmentos que apresentaram queda foram combustíveis e lubrificantes (-1,9%) e material de construção (-14,8%).

InadimplênciaO volume de cheques sem fundos emitidos em outubro registrou ligeira alta de 1,48% frente a setembro, o primeiro crescimento depois de três meses consecutivos de queda no país. É o que aponta levantamento da empresa de informações econômicas Equifax. Ao todo, foi devolvido 1,97 milhão de cheques em outubro, contra 1,94 milhão em setembro. Na comparação anual, o resultado caminhou em trajetória contrária: uma forte retração de 17,26% ante outubro de 2008, mês de agravamento da crise financeira mundial.

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