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Na fabricante dos consagrados bombons Sonho de Valsa e sucos Tang – a multinacional Kraft – a linha de produção mais favorável à adaptação para o trabalho de portadores de deficiência é a do chocolate Bis, por suas condições de altura e pelo trabalho manual. É lá que trabalha Francisco Rodrigues, 48 anos, deficiente múltiplo mental leve e com problemas motores na perna causados pela poliomielite na infância. Há quatro anos ele retira os chocolates Bis da esteira e os organiza dentro das caixas. Na busca por profissionais como ele, a Kraft o encontrou, desempregado, no interior de São Paulo. "Hoje já consegui comprar um apartamento com minha esposa", comemora.

Como não pode ficar muito tempo em pé, Rodrigues trabalha sentado. "Além disso, recebo apoio total, nunca sofri desrespeito", conta. Ele também garante que seu problema físico não interfere no rendimento do trabalho.

Outra linha que comporta a presença de pessoas com deficiência é a de bebidas e sobremesas em pó, onde trabalha Thiago Alves, de 19 anos, deficiente mental leve. Hoje ele encaixota pacotes de suco, mas pretende mudar de função. "Quero subir de cargo", diz.

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