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Menores taxa do mercado são, por ora, do Santander e do Banco do Brasil, a partir de 8,99% ao ano mais taxa referencial. | Henry Milleo/Arquivo/Gazeta do Povo
Menores taxa do mercado são, por ora, do Santander e do Banco do Brasil, a partir de 8,99% ao ano mais taxa referencial.| Foto: Henry Milleo/Arquivo/Gazeta do Povo

O Itaú Unibanco anunciou nesta segunda-feira (21) uma nova redução nos juros do crédito imobiliário. A mudança vem na esteira de outras instituições privadas que fizeram o mesmo, após o recuo atrasado das taxas pela Caixa Econômica Federal. Com isso, a taxa mínima praticada dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa, principalmente, o dinheiro da poupança, passa de 9% ao ano para 8,8% a.a. mais taxa referencial, e a taxa mínima praticada dentro do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), passa de 9,5% a.a. para 9,3% a.a. mais taxa referencial. Além disso, a Caixa volta a ter as maiores taxas dentre os bancos do país.

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A primeira redução dessa última onda de reduções desencadeada no mês de abril veio do Santander, que anunciou o recuo de 9,49% ao ano para 8,99% no SFH, e de 9,99% para 9,49% no SFI, mas com condições atreladas para o cliente ter acesso a esse patamar de juro, que vale até o começo de agosto. O Bradesco veio em seguida, baixando suas taxas de 9,3% para 8,85% ao ano no SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI. Antes dos dois bancos privados, a Caixa tinha anunciado, de forma atrasada em relação à trajetória de queda da Selic, a redução das taxas do SFH de 10,25% para 9% ao ano e as taxas do SFI de 11,25% para 10% ao ano.

Já o Banco do Brasil anunciou, antes mesmo da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na semana passada, ajustes entre 0,15 e 0,8 ponto porcentual ao ano nas linhas do SFH, reduzindo a mínima para 8,99% ao ano.

“Com o aumento da confiança dos consumidores, estamos percebendo uma retomada do mercado imobiliário, o que é uma ótima notícia para o para o setor e para o país. Essa nova redução de taxas certamente contribuirá para acelerar esse movimento”, afirma Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco, em nota à imprensa.

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De acordo com o banco, a demanda por crédito imobiliário tem crescido. No primeiro trimestre deste ano, o saldo total da carteira de crédito do Itaú Unibanco atingiu o patamar de R$ 40 bilhões para crédito imobiliário e o crescimento do volume de financiamentos concedidos foi de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Além de usar recursos de poupança, a modalidade SFH contempla imóveis de até R$ 950 mil localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal e de até R$ 800 mil para os demais Estados. Já o SFI abrange imóveis acima dos limites determinados no SFH.

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