Brasília No momento em que o mercado global apresenta recuperação, após os abalos da semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou ontem dos especuladores e analistas econômicos. Em rápida entrevista após participar de um encontro com idosos, ele assegurou que a economia brasileira está estável. "Não é possível que um cidadão fale uma coisa em off e isso vire um pandemônio nos mercados internacionais", disse Lula, referindo-se aos que recomendam cautela nos investimentos no Brasil.
Lula, no entanto, reconheceu que o país precisa ficar atento às variações do mercado. "O Brasil tem consolidado sua macroeconomia e não temos que ter preocupação. Obviamente que temos sempre de ficar atentos", disse o presidente. O presidente também reclamou das pressões para a mudança no câmbio. "As pessoas reclamam. Uns querem câmbio a R$ 2,30 e outras a R$ 2,50, como se pudesse, num poder de mágica, o presidente do Banco Central ficar dizendo que hoje o dólar vai ser assim, amanhã vai ser assim", disse. "Ele (o dólar) vai se ajustar num patamar que vai ser justo para todo o mundo", acrescentou. Lula também reafirmou que o país não tem de temer, por exemplo, a posição do presidente do banco central americano, o Fed.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião