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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (15) que, diante das novas medidas tomadas pelo governo na tentativa de conter os efeitos da crise financeira internacional, os preços dos produtos e a taxa de juros vão cair e o consumidor vai sentir mais facilidade na hora de comprar.

"Muitas vezes, um trabalhador estava com medo de comprar um carro, uma geladeira, um fogão ou uma televisão porque ele não queria fazer o endividamento com medo de ser mandado embora. Quando nós tomamos essas medidas, certamente o preço desses produtos vai baixar e ele vai poder fazer essa compra com uma certa tranqüilidade", disse.

Em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, Lula falou sobre o encontro com um grupo de empresários na semana passada. Ele avaliou o encontro como a mais importante reunião da empresários da qual já participou e afirmou ainda que o setor está preocupado e cheio de disposição para ajudar o país a enfrentar a instabilidade dos mercados internacionais de cabeça erguida.

"Discutimos para que nenhum empresário dispense trabalhador porque é importante manter o nível de emprego. Eu assumi o compromisso de conversar com os dirigentes sindicais para saber da possibilidade de estabelecermos acordos em alguns setores que foram mais afetados. Fiquei muito satisfeito porque senti que os empresários assumiram de corpo e alma a responsabilidade de ajudar o país a enfrentar essa crise."

Em relação retomada de crescimento da economia norte-americana, Lula avaliou que o país vive um vazio de poder uma vez que o recém-eleito presidente Barack Obama toma posse apenas no dia 20 de janeiro.

"Esperamos que, assim que ele tomar posse, tome todas as medidas para incentivar o setor produtivo americano para que a economia volte, dentro de pouco tempo, a funcionar normalmente. Uma coisa é certa: a economia mundial nunca mais será a mesma. O sistema financeiro vai ter um certo controle porque não é possível a ciranda financeira tomar conta da economia mundial como tomou. E quando quebra, quem paga são os trabalhadores e é o Estado quem tem que colocar dinheiro."

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