Batida duas vezes pelo Pão de Açúcar (primeiro na disputa pelo Ponto Frio e, depois, na venda das Casas Bahia), o Magazine Luiza também viu naufragar o projeto de adquirir o controle da Insinuante. Antes do acordo de fusão anunciado na segunda-feira com a Ricardo Eletro, a rede baiana de eletroeletrônicos recebeu proposta da empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza. As conversas não prosperaram porque o presidente da Insinuante, Luiz Carlos Batista, não abriu mão de partilhar o controle da empresa.
"Conversamos superficialmente algumas vezes, e ele sempre mostrou o desejo de ter 50%", afirmou Luiza ao GLOBO, rechaçando interesse no modelo de fusão: - Acredito que quando dois sócios têm 50% cada, o comando fica muito difícil.
Procurado, Batista não quis comentar o assunto. Para consultores, essa intransigência pode custar caro a agora terceira maior rede de eletrodomésticos do país, com faturamento previsto de R$ 5 bilhões em 2010. Eles sustentam que o Magazine Luiza ficou sem opção de compra de concorrentes de médio porte que o recoloquem em pé de igualdade com os líderes do mercado.
Em sua defesa, Luiza Trajano afirma que a consolidação do mercado é "um caminho natural" e que avalia proposta de aquisição de outras redes. Informações dão conta de que ela teria negociações com a centenária Pernambucanas e com as Lojas Colombo. As empresas negam a aproximação.
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