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Preço do cobertor no Paraguai é um terço do praticado em Foz do Iguaçu |
Preço do cobertor no Paraguai é um terço do praticado em Foz do Iguaçu| Foto:

Na fronteira do Brasil com o Paraguai, o frio movimentou o comércio de Foz do Iguaçu e também as lojas de Ciudad Del Este, no país vizinho. Se, no lado brasileiro a saída de casacos e agasalhos surpreende os lojistas, no lado paraguaio a venda de cobertores supera todas as expectativas. É comum ver cobertores de poliéster, das mais diversas cores, atravessarem a Ponte da Amizade nas mãos de turistas e comerciantes.

O empresário Rubens Shih, proprietário da única fábrica de cobertores na região de Ciudad Del Este, diz que tudo que é produzido é vendido – cerca de 4 mil cobertores por dia. Segundo Shih, no Paraguai, o cobertor de poliéster é o ano todo. Mesmo no verão, saíam da fábrica para as lojas pelo menos 500 unidades por dia.A vendedora Elida Lopez diz que aos sábados, dia de maior movimento no comércio, chega a vender 50 cobertores. O negócio só fica ruim para os paraguaios quando a fiscalização na aduana aperta. "Quando tem fiscalização acaba o movimento", diz. Os cobertores mais baratos custam R$ 40, mas há alguns mais sofisticados de R$ 60 e R$ 70 – ainda assim, mais baratos que os brasileiros, vendidos na região por cerca de de R$ 150. Apesar de ser um produto acessível para o brasileiro e estar abaixo da cota de US$ 300,00, a Receita Federal (RF) só permite que cada pessoa leve três cobertores. Quantidades maiores caracterizam destinação comercial e descaminho – falta do pagamento de imposto. Apesar das normas, há comerciantes que contratam laranjas e fracionam a mercadoria para garantir a compra de volumes maiores.

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