São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (22) que o crédito para a pessoa física no Brasil continua alto, mesmo o cobrado pelos bancos públicos. "Nós[bancos públicos] ainda estamos cometendo muitos exageros no crédito para pessoa física. E os bancos privados estão duas vezes exagerados", afirmou.
O ministro defendeu a necessidade das instituições financeiras reduzirem os juros para "estimular o consumo e dar mais consistência à economia".
Mantega voltou a destacar a ação dos bancos públicos como instrumentos de controle governamental na economia para combater os efeitos e as causas da crise financeira. "Os bancos públicos podem ser poderosos instrumentos de política anticíclica", disse.
O fato das instituições financeiras de caráter público atuarem em setores que iniciativa privada tem pouco interesse, como os investimentos de longo prazo e o financiamento agrícola e habitacional, foi outro fator de relevância apontado por Mantega. Para ele, os bancos públicos possuem "padrões semelhantes aos dos bancos privados, mas com objetivos diferentes".
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião