O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconhece que há o risco de que os países possam se fechar em reação à crise financeira internacional, porque terão problemas de balanço de pagamentos. "Há alterações das taxas cambiais e isso pode mexer com volume de comércio, sem falar que este vai diminuir pela queda do nível de atividade. Então, nós devemos fazer uma força para impedir que haja o fechamento dos países", afirmou o ministro neste sábado (11), na sede do FMI.
Segundo Mantega, "a posição do Brasil é para que não haja o fechamento dos países e que nós mantenhamos aberto o nível de comércio de modo a ultrapassar rapidamente essa fase".
O ministro afirmou que a crise "é passageira" e por isso é preciso considerá-la como tal. "Nós temos de continuar nessa trajetória de abertura do comércio internacional, porque isso é bom para todos os países. Não vamos voltar ao fechamento dos anos 1930 e 1940", disse, citando que um dos efeitos pós-crise de 1930 foi o fechamento das economias. "Talvez fosse válido naquela época, mas acho que hoje, com uma economia globalizada, todos nós ganhamos com a abertura maior das economias. Então, espero que nós não observemos um fechamento das economias.
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