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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, neste sábado (11), que o G-20 está muito distante de uma discussão de um corte de juro coordenado entre os bancos centrais, principalmente entre os BCs emergentes. Na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, ele afirmou que não há um trabalho conjunto entre os países emergentes e reconheceu que esta é uma falha, mas disse não ver possibilidade de ação coordenada destes BCs no curto prazo. Sobre liberação de reservas internacionais, o ministro estima que movimentos conjuntos são "mais eficazes"

O G-20, grupo que reúne economias industrializadas e em desenvolvimento, terá uma reunião neste sábado (11) na sede do FMI, sob a presidência de Mantega. Referindo-se a esta reunião, o ministro disse que o grupo está "muito distante de uma discussão dessa natureza, porque não há uma conexão"

"É uma falha que nós devemos sanar, nós deveríamos ter uma ação mais efetiva", admitiu ele. "Temos um pouco mais no Mercosul, por exemplo, entre os bancos centrais brasileiro e argentino, a partir agora da troca em moeda comum. Porém fica mais difícil fazer esta sintonia que foi feita (entre) os países desenvolvidos, de reduzirem, concomitantemente, as taxas de juros. Estamos um pouco mais distantes e, talvez, as realidades sejam um pouco mais diferentes. Não vejo, no curto prazo, essa possibilidade.

Ao falar de vendas de reservas internacionais, o ministro disse que "determinados movimentos, se feitos em conjunto, tornam-se mais eficazes". "Em vez de ser a força de um único país, há a percepção (entre agentes do mercado) de que é uma ação conjunta dos Bancos Centrais e que está mais assegurado que não vai deixar a corda arrebentar." Quando vários bancos centrais atuam de forma coordenada, reiterou o ministro, a força é maior porque o problema é atacado por vários lados.

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