O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta (4) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu entre 1,8% e 2% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os primeiros três meses de 2009. Além disso, em julho e agosto, a economia brasileira deu fortes sinais de aceleração da recuperação em razão da retomada da produção industrial, conforme Mantega.
Segundo ele, as medidas de combate à crise já adotadas estão surtindo efeito. Mesmo assim, o ministro é contra a adoção de estratégias de saída neste momento e avalia que as medidas anticíclicas devem ser mantidas no País, ponto defendido também pelos demais países do grupo Bric (além do Brasil, Rússia, Índia e China), que se reuniram hoje em Londres, antes do encontro de ministros de G-20 - grupo das 20 maiores economias industrializadas e em desenvolvimento do mundo - marcado para amanhã. "Estamos no rumo certo, sem necessidade de correção.
Mantega avalia que ainda não é hora de adotar estratégias de saída porque o Brasil não teve o mesmo comprometimento fiscal que os outros países - os pacotes de estímulo no País representaram apenas 1% do PIB. Conforme o ministro, a economia voltará a andar sozinha no futuro, mas esse momento ainda não chegou. Mantega afirmou que não há novas desonerações à vista no Brasil, mas que continuará alerta. Ele disse que mantém sua previsão de crescimento de 1% do PIB neste ano e espera aumento de 5% em 2010.
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