O ranking Country Brand Index (CBI), elaborado pela empresa FutureBrand, mostrou que o Brasil subiu dez posições em uma lista que avalia a força da marca de cada país no exterior. O Brasil ocupa o 31º lugar no total de 113 países analisados. O estudo busca avaliar como cada país é visto por pessoas no exterior.
A empresa FutureBrand é uma consultoria que atua na elaboração e análise de marcas no mercado internacional. A consultoria integra o grupo McCann Worldgroup, que reúne agências de publicidade em diversas partes do mundo.
No ranking de 2011, divulgado nesta sexta(11), dos 50 países que estão no topo da lista, o Brasil foi o que mais cresceu. Na América Latina, o Brasil fica atrás apenas da Costa Rica, que está em 24º lugar. No ranking anterior, de 2009, o Brasil ocupava a 41ª posição.
O estudo considerou fatores como a qualidade de vida, a facilidade de se fazer negócios, o turismo e a cultura. Além disso, um dos indicadores chamado de "valores" avalia a percepção que estrangeiros têm sobre cada país nos quesitos liberdade política, tolerância, sistema jurídico, liberdade de expressão e consciência ambiental.
De acordo com a FutureBrand, a percepção dos estrangeiros sobre o Brasil melhorou em relação a consciência ambiental, qualidade de vida e facilidade de se fazer negócios. No que se refere ao turismo, o Brasil ficou em segundo lugar em uma lista das melhores praias (atrás da Austrália) e terceiro lugar no ranking de vida noturna (atrás de Estados Unidos e Grã-Bretanha), segundo a opinião dos estrangeiros.
O estudo também destaca a posição do Brasil entre outros países emergentes. "A Índia [em 29º lugar] lidera os Brics em percepção geral da marca do país, mas o Brasil é a estrela em ascensão do grupo", informa o relatório da FutureBrand. "Depois de garantir a Copa do Mundo Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a posição do país no ranking geral saltou dez posições, tornando o Brasil uma estrela ascendente no índice geral."
As dez "marcas" mais fortes, segundo o ranking da FutureBrand, são, na ordem, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Estados Unidos, Suécia, Finlândia, França e Itália. Os pesquisadores ouviram 3.500 viajantes entre turistas e empresários e receberam informações de 102 especialistas e de 14 pesquisas de mercado. A maior parte da pesquisa foi realizada em julho deste ano.
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