O mercado brasileiro espera uma leve redução da taxa básica de juro no próximo ano, período em que a economia do país deve ter crescimento bem abaixo do esperado para este ano, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com levantamento feito pelo Banco Central com analistas e empresas do país, as projeções indicam que a taxa básica de juro, a Selic, deve estar em 13% ao final de 2009.
A projeção é inferior à estimativa indicada na pesquisa anterior, quando as apostas indicavam que o juro encerraria 2009 em 13,25%.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC resolveu manter o juro básico em 13,75%, em reunião onde um corte da taxa chegou a ser discutido.
Analistas aguardam agora a divulgação da ata da reunião, prevista para quinta-feira.
Em termos de crescimento da economia, os analistas e empresários consultados pelo BC mantém a aposta de expansão fraca do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.
De acordo com o levantamento, as projeções indicam um crescimento de 2,50% da economia no próximo ano, contra 5,59% em 2008.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o PIB brasileiro cresceu 6,8% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado.
O dado mostra que a economia brasileira vinha em ritmo bastante acelerado antes do agravamento da crise financeira internacional, que passou a gerar efeitos negativos sobre a economia do país em outubro.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião