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O mercado financeiro reduziu mais uma vez a expectativa para o patamar dos juros básicos em 2009. De acordo com a pesquisa semanal Focus divulgada hoje pelo Banco Central, a previsão para o patamar da taxa Selic no fim do próximo ano caiu de 13,25% para 13% ao ano, na segunda queda seguida.

Agora, o mercado espera três reduções do juro de 0,25 ponto porcentual no decorrer do próximo ano. Há um mês, analistas esperavam Selic de 13,31% no fim de 2009.

Sobre a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão para 2009 caiu de 37,76% para 37,20%. Para 2008, a estimativa caiu de 38% para 37,45%. Há um mês, as projeções para a dívida estavam em 38% e 39,04%, respectivamente.

Câmbio

O mercado financeiro manteve as projeções para o dólar em 2009. No documento, a taxa de câmbio no fim do próximo ano ficou em R$ 2,20. Há um mês, analistas esperavam dólar a R$ 2,10 no fim de dezembro de 2009. Para o câmbio no fim de 2008, as projeções subiram e a estimativa passou de R$ 2,27 para R$ 2,30. Há quatro semanas, a previsão estava em R$ 2,10.

Inflação

O mercado financeiro também manteve na pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo Banco Central, a expectativa de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2009 em 5,20%, mesmo número observado há quatro semanas. Para 2008, porém, a estimativa para o índice oficial de inflação caiu de 6,20% para 6,13%, na terceira redução seguida. O porcentual está acima do centro da meta de 4,5%, porém abaixo do teto, de 6,5%. Há um mês as expectativas para o IPCA deste ano estavam em 6,39%.

No grupo das instituições financeiras que mais acertam as projeções colhidas semanalmente pelo BC, o chamado Top 5, as estimativas para o IPCA em 2009 caíram de 5,10% para 4,80%. Com essa redução significativa, o número esperado passa a ser menor que o visto há quatro semanas, quando estava em 5,06%. Para 2008 esses analistas reduziram a projeção para o IPCA de 6,15% para 6,08%, ante 6,24% de um mês atrás.

PIB

Os analistas do mercado financeiro estancaram a seqüência de piora dos números para o crescimento econômico em 2009. No levantamento semanal Focus feito com cerca de 80 analistas, a mediana das previsões para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano manteve-se em 2,50%. Há um mês, o mercado previa 3% de expansão. Para 2008, a expectativa subiu de 5,24% para 5,59%, superior ao visto há quatro semanas, quando estava em 5,23%.

Na mesma pesquisa, analistas reduziram a projeção para o crescimento da produção industrial em 2009, de 3,05% para 3%. Para 2008, a estimativa de crescimento do segmento caiu de 5,47% para 5,37%. Há um mês, o mercado esperava expansão industrial de 3,16% e 5,80%, respectivamente.

Contas externas

Analistas fizeram poucas alterações nas projeções para as contas externas. A estimativa para o déficit em conta corrente em 2009 manteve-se em US$ 30 bilhões pela segunda semana seguida, ante US$ 31,65 bilhões de um mês antes. Para 2008, a projeção de déficit caiu de US$ 30 bilhões para US$ 29,1 bilhões, ante US$ 30 bilhões de quatro semanas antes.

Para o superávit comercial em 2009, a mediana das expectativas para o saldo permaneceu em US$ 14 bilhões. Para 2008, a projeção de superávit avançou levemente de US$ 23,80 bilhões para US$ 24 bilhões. Há quatro semanas, as projeções eram de um superávit de US$ 13,32 bilhões no próximo ano e de US$ 23,78 bilhões neste ano.

A estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2009 caiu de US$ 24 bilhões para US$ 22 bilhões, na segunda queda seguida. Há um mês, o número estava em US$ 25 bilhões. Para 2008, permanece a previsão de US$ 35 bilhões, número repetido há 12 semanas.

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