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O mercado voltou a reduzir a expectativa de inflação neste ano para abaixo de 3%. Segundo pesquisa semanal do Banco Central junto a 100 instituições financeiras, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 2,97%, contra 3% da pesquisa anterior. Para 2007, a expectativa também foi reduzida, passando de 4,2% para 4,17%. Se forem confirmadas as previsões de inflação e de expansão do Produto Interno Bruto (3%), será a primeira vez que a economia crescerá acima da inflação ( veja a análise no site de Miriam Leitão )

Ambas as projeções ficam bem abaixo do centro da meta de 4,5% estabelecida para este ano, com margem de erro de dois pontos para cima ou para baixo.

A estimativa para a inflação oficial nos próximos 12 meses teve um pequeno ajuste, passando de 4,05% para 4,03%. Para o mês de outubro, no entanto, a projeção se manteve em 0,28%, assim como a estimativa para novembro, que permaneceu em 0,35%.

De acordo com o Relatório de Mercado, também não houve alteração em relação às expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto neste ano, que permaneceu em 3%. Para 2007, também não houve variação, com a projeção de 3,5% mantida pela 8ª semana consecutiva.

No segundo trimestre do ano, o PIB brasileiro cresceu apenas 0,5%, , mas o BC ainda acredita em crescimento de 3,5% neste ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que vinha afirmando sistematicamente que o país tinha condições de crescer 4%, admitiu, pela primeira vez, que o PIB deve avançar menos que esse patamar.

A previsão para a taxa básica de juros do país se manteve sem variação pela quarta semana seguida, devendo fechar o ano em 13,5%. Para 2007, no entanto, a previsão é de que a Selic atinja 12,25%, contra 12,5% da projeção anterior.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu os juros em 0,5 ponto percentual, situando-a em 13,75% ao ano . O mercado aguarda agora a divulgação da ata da reunião do Copom, à espera de alguma pista sobre os próximos passos do BC.

A expectativa para a balança comercial em 2006 é de que o superávit atinja US$ 44 bilhões, avanço em relação aos US$ 43,51 bilhões da pesquisa anterior. A diferença entre exportações e importações também foi elevada para 2007, passando de US$ 36,55 bilhões para US$ 37,75 bilhões no período.

Leia mais: O Globo Online

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