A Microsoft confirmou que o seu novo navegador, chamado internamente de Spartan, não vai ter a marca Internet Explorer – o que aponta para o fim do browser, lançado originalmente em 1995.
“Nós estamos pesquisando qual nova marca, ou novo nome, nosso navegador deve ter no Windows 10”, afirmou Chris Capossela, diretor de marketing da companhia, durante a conferência Microsoft Convergence, segundo o site “The Verge”.
“Nós continuaremos a ter o Internet Explorer, mas também teremos um novo navegador, que tem o codinome de projeto Spartan. Nós temos que dar nome à coisa.”
Algumas versões do sistema operacional Windows 10 ainda devem ter o antigo browser, por razões de compatibilidade com sites antigos, e também o novo, que será o principal.
Mudança de postura
A mudança de marca tem a intenção de melhorar a reputação da companhia no mercado de navegadores, já que o Internet Explorer é constantemente relacionado a falhas e lentidão. A empresa crê que, apesar de ter melhorado o programa, as pessoas ainda o relacionam a versões anteriores problemáticas.
De acordo com o serviço Statcounter, que rastreia o uso de 3 milhões de sites no mundo, o Chrome, do Google, é usado em 65,6% dos acessos no Brasil, mais de três vezes mais que o Internet Explorer, que tem 18,27%, que se mantém à frente do Firefox (18,8%).
No mundo, o Chrome, que assumiu a liderança em meados de 2012, tem participação de 48,9%, contra 18,2 do programa da Microsoft e 16,8 do Firefox.
Capossela disse que, nos testes com consumidores no Reino Unido, os nomes com maior apelo eram aqueles com “Microsoft” no começo, então é provável que a nova marca tenha a palavra no começo.
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