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O ano de 2010 será o ano melhor em termos de geração de empregos, segundo previu nesta quarta (20) o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele disse esperar que, neste ano, sejam criados 2 milhões de empregos com carteira assinada, contabilizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Esse resultado seria o dobro do registrado em 2009, que foi de 995.110 novos empregos. "Continuo acreditando que, em 2010, o Brasil vai viver o seu melhor ano na geração de empregos, vai ser o dobro de 2009", afirmou. A expectativa é de que sejam gerados 100 mil empregos neste mês.

Anteriormente, a estimativa do governo é de que seriam criados 1 milhão de empregos no ano passado. Mas o saldo negativo de mais de 400 mil empregos, em dezembro, derrubou as expectativas. O alto número de demissões em dezembro deveu-se, segundo o ministro, a um crescimento atípico durante os quatro meses anteriores.

"Tivemos quatro meses com saldo de geração de empregos de mais de 200 mil novos postos. Esses quatro meses comparados com qualquer ano da história foram os maiores geradores de emprego. Em dezembro, tem o fim dos contratos temporários, quando essas pessoas acabam sendo demitidas", explicou.

Agosto, setembro, outubro e novembro tiveram saldo positivo de mais de 240 mil novos empregos. Somando o resultado dos quatro meses, o saldo foi de 972.394 empregos, próximo ao do ano de 2003, que foi de 861.014.

Avaliando o desempenho dos oito setores analisados, em dezembro, o setor de serviços obteve o maior saldo, com 500.177 empregos, seguido do comércio, com 297.157 novos empregos. Em terceiro, ficou o setor da construção civil, com saldo de 177.185 postos de trabalho.

O setor que teve o pior saldo foi o extrativo mineral, com 2.036 novos empregos, seguido de serviços de indústria de utilidade pública (saldo de 4.984 postos de trabalho). O terceiro pior desempenho foi o da indústria de transformação, com saldo de 10.865 novos empregos.

Entre as regiões, a Sudeste apresentou o melhor saldo na geração de empregos (476.031), seguida da Região Nordeste (227.376). Na sequência, os desempenhos ficaram em 184.324 empregos (Região Sul), 70.138 empregos (Região Centro-Oeste) e 37.241 empregos (Região Norte).

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