Uma moratória seletiva (default seletivo) sobre a dívida da Grécia parece estar se tornando aceita entre os líderes da zona do euro reunidos na manhã de hoje em Bruxelas para finalizar um segundo pacote de resgate para o país. Autoridades disseram que ainda há tentativas de evitar esse desfecho, mas o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, alertou que isso não pode ser descartado.
"Não se pode nunca excluir tal possibilidade", declarou Juncker. Segundo uma fonte, até mesmo o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, teria aceitado a possibilidade de um default seletivo.
O ministro de Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, foi mais enfático que Juncker e afirmou que os governos do bloco monetário parecem ter aceitado que a Grécia será colocada em default seletivo quando receber um novo pacote de ajuda.
Após contatos com os ministros da Alemanha e da França, De Jager disse que eles não pretendem mais evitar um default sobre a dívida grega. "As discussões para evitar um default seletivo estão fora da mesa", afirmou De Jager.
Mais cedo, uma fonte da zona do euro afirmou que os atuais planos sob consideração, que envolvem um programa de troca de bônus, tornariam provável um default seletivo para a Grécia. "Nós estamos estudando meios de evitar um default seletivo nos swaps de bônus. (Mas) isso será muito difícil", disse a fonte.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião