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O alívio momentâneo do nervosismo em relação à crise europeia e à nova regulação do setor financeiro dos EUA permitiu que a Bovespa voltasse a subir, após seis sessões consecutivas no vermelho.

O Ibovespa subiu 3,55%, aos 60.259 pontos. Ainda assim, fechou a semana com baixa acumulada de 5% . O giro financeiro do pregão somou 6,5 bilhões de reais.

O nervosismo com a crise fiscal da zona do euro diminuiu levemente após o parlamento alemão aprovar uma lei que autoriza o país a contribuir para o socorro financeiro à Grécia e outras nações atingidas pelos efeitos do alto endividamento público.

No outro lado do Atlântico, o temor com a nova regulação do setor financeiro norte-americano diminuiu, após a aprovação do projeto pelo Senado, com os investidores entendendo que as mudanças serão menos prejudiciais do que se previa para os bancos. As ações do setor estiveram entre as líderes de alta.

Para profissionais do mercado, no entanto, o movimento do dia sinaliza mais uma recuperação técnica do que uma reversão da derrocada recente.

"O cenário não mudou, ainda tem muitas preocupações com a Europa e medo de que uma crise mais longa contamine a economia mundial", disse Álvaro Bandeira, diretor da Ágora Corretora.

Na bolsa paulista, papéis que haviam desabado com mais força foram alvos de caçadores de pechinchas e subiram forte. Foi o caso da ação preferencial da Vale, que deu um salto de 7,44%, cotada a 40,29 reais.

O setor imobiliário, que já havia disparado na véspera, estendeu a recuperação, mais uma vez sob liderança de MRV, com avanço de 6,9%, a 11,53 reais.

Individualmente, Klabin foi a de melhor performance no índice, ao decolar quase 10%, a 4,85 reais.

Na próxima semana, em meio a novos pacotes fiscais que devem ser anunciados por países da zona do euro para conter a escalada da dívida pública, os investidores conferem importantes indicadores econômicos, como o PIB da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos no primeiro trimestre.

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