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A presidente Dilma Rousseff avaliou, na noite desta quinta-feira (6) em pronunciamento em rede nacional, que as medidas de redução do custo da energia e dos transportes que o governo vem anunciando darão ainda mais condições para a queda dos juros, a diminuição da carga tributária e o equilíbrio do câmbio no País. Para ela, essas mudanças estruturais irão "revigorar" os fundamentos da política econômica brasileira.

Dilma destacou o que chamou de "marcha inédita de redução constante e vigorosa" dos juros, que levou a taxa Selic a chegar atualmente em cerca de 2% ao ano em termos reais. A presidente citou ainda a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) que baixou para menos de 1% ao ano, também descontada a inflação.

Apesar disso, Dilma lançou novamente um recado claro aos bancos, que ainda cobram spreads elevados aos tomadores de crédito. "(A queda dos juros) me alegra, mas confesso que ainda não estou satisfeita, porque bancos, financeiras e, de forma muito especial, os cartões de crédito podem reduzir ainda mais as taxas cobradas ao consumidor final, diminuindo para níveis civilizados os seus ganhos. Sei que não é uma luta fácil, mas garanto a vocês que não descansarei enquanto não ver isso se tornar realidade", enfatizou a presidente.

Ela também se comprometeu a promover novos cortes de impostos e tarifas, com a ressalva de fazer isso sem prejudicar as contas públicas e a política social de seu governo. "Estou disposta a abrir um amplo diálogo com todas as forças políticas e produtivas para aprimorarmos o nosso sistema tributário", concluiu.

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