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Fontes de recursos

A crise financeira internacional comprometeu várias frentes de financiamento das empresas. Nesse cenário, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desponta como a principal fonte de capitalização das empresas, após os investimentos com recursos próprios. Confira a participação de cada modalidade de financiamento empresarial em 2008:

Autofinanciamento - 51%

Com a queda da lucratividade das empresas em 2008, vai sobrar menos dinheiro para bancar os projetos de investimento no próximo ano.

BNDES - 26%

O banco oficial de fomento aparece como a principal fonte de financiamento garantido. A questão será saber se os recursos serão suficientes para suportar a demanda, por isso o governo elevou os aportes na instituição.

Ações e debêntures - 13%

A forte queda da Bovespa neste ano tornou inviável, pelo menos no médio prazo, a captação de recursos por meio de ações e debêntures. As ações representaram 6% das operações e as debêntures, 7% no último ano.

Captações externas - 9%

A crise secou o crédito internacional. As companhias têm dificuldade para encontrar linhas, que também ficaram mais caras.

Fonte: BNDES e agentes do mercado

Os projetos do agronegócio – principalmente em ampliação de infra-estrutura de armazenagem – e das indústrias de móveis e de alimentos devem puxar os investimentos produtivos no Paraná, segundo o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

A previsão é que os volumes de desembolso cheguem a R$ 437 milhões nesse ano e alcancem R$ 500 milhões em 2009 no Paraná. O BRDE é um dos principais repassadores de recursos do BNDES nos três estados da Região Sul.

"Há muita apreensão em torno da crise. As empresas estão pisando em ovos, mas alguns projetos serão mantidos, como os de investimentos em logística da agroindústria", resume o superintendente da agência do BRDE em Curitiba, Carlos Olson.

Para Olson, as atenções dos bancos oficiais se voltam agora para linhas que vão ajudar as empresas a passar pelo momento de turbulência. A redução do crédito no mercado já teve reflexo no aumento da procura por linhas de capital de giro. "As empresas precisam do crédito de curto prazo, essencial para o funcionamento do dia-a-dia", diz.

Uma mudança preocupante, no entanto, é o aumento de consultas de pedidos de alongamento de prazos de pagamento e ampliação de períodos de carência. "Por enquanto são ações preventivas, mas indicam que podemos ter rolagem de dívidas em 2009", afirma.

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