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Veja a evolução dos preços em Curitiba |
Veja a evolução dos preços em Curitiba| Foto:

Os itens que compõem a cesta básica ficaram 6,92% mais baratos em Curitiba no primeiro semestre deste ano. Neste período, a capital paranaense apresentou a quarta maior queda nos preços dos alimentos dentre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). No país, a cesta básica ficou mais barata em 13 capitais nos primeiros seis meses do ano.

No semestre, as maiores quedas foram apuradas em Florianópolis (-9 02%), Aracaju (-8,76%) e Brasília (-8,14%). Já os aumentos se deram em Recife (3,99%), Salvador (3,08%), Goiânia (1,62%) e Belém (1,28%).

A pesquisa aponta que três dos principais itens da dieta dos brasileiros acumulam quedas expressivas desde o início do ano. Em Curitiba, a carne – item que representa 36% do custo da cesta básica – acumulou queda de 9,35% no primeiro semestre. No mesmo período, o preço do arroz caiu 19% e o do feijão 43,5%. Na contramão está a batata inglesa, com alta de 67%, seguida pelo litro do leite, com alta de 48,2% e do açúcar, com 21,5%.

A pesquisa mostra que, em média, são necessários 47,63% de um salário mínimo para comprar a cesta de 13 itens pesquisada pelo Dieese. O porcentual é próximo ao patamar de preços de 2007 (47,23%), o segundo menor índice da série histórica, medida desde 1983.

"Os alimentos têm um peso importante nos gastos das famílias de baixa renda. A queda dos preços no primeiro semestre promoveu um aumento no poder aquisitivo dessa parte da população", avalia o economista do Dieese, Cid Cordeiro. "Isso possibilita que as famílias tenham condições de adquirir outros itens, beneficiando os setores de comércio e serviços", completa.

Alta mensal

Na variação mensal de junho contra maio, a cesta básica subiu em 12 capitais pesquisadas. Nesta base de comparação, Curitiba apresentou a quarta maior elevação dentre as cidades pesquisadas, com variação de 1,04%.

Os principais vilões da inflação no mês foram o tomate (com alta de 14,1%) e o leite, (12,4%). Mas para o economista do Dieese essas altas são reflexos de efeitos sazonais e não representam um risco de retomada da inflação dos alimentos. "Excluindo-se o tomate e o leite, os demais itens continuam com tendência de queda, acumulando uma deflação de 1,09% em maio" aponta Cordeiro.

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