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O consórcio Norte Energia, que vai construir e operar a usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), enviou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a primeira versão da carta-consulta para o financiamento da construção do empreendimento.

Segundo o diretor da Chesf, uma das sócias de Belo Monte, José Ailton de Lima, o grupo espera que a licença para a instalação do canteiro de obras seja fornecida pelo Ibama ainda em setembro.

"Já começamos a falar com o BNDES e vamos lapidar (a carta-consulta) com a ajuda do próprio banco", disse Lima, que confirmou que a ideia é que bancos privados também sejam fontes de financiamento. O banco estatal de fomento pode financiar até 80 por cento da hidrelétrica.

O executivo da Chesf foi questionado sobre a informação que teria circulado em um boletim da Petros - fundo de pensão da Petrobras e também sócia de Belo Monte - de que o valor total do investimento para erguer a usina seria de 25 bilhões de reais, acima do orçamento original de 19 bilhões de reais.

"A Petros não está mentindo... Nenhum outro sócio divulgou (o valor dos investimentos), mas eles (Petros) não erraram muito não", disse Lima, sem dar mais detalhes.

O executivo afirmou ainda que a Gaia Participações, uma das autoprodutoras do consórcio Norte Energia, tem 90 dias após a assinatura do contrato de concessão para definir se manterá sua atual participação no grupo, de 9 por cento.

"Ela está dentro do prazo. Mas se ela não exercer, tem uma fila de empresas querendo entrar", afirmou Lima.

A outra autoprodutora de Belo Monte é a siderúrgica Sinobras, com 1 por cento de participação.

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