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Cigarro Marlboro, da Philip Morris. | Raphael Strada/Flickr
Cigarro Marlboro, da Philip Morris.| Foto: Raphael Strada/Flickr

“Todos os anos, muitos fumantes largam o cigarro. Agora é nossa vez”. Com essa frase, a Philip Morris, fabricante do Marlboro e do L&M, anunciou que pretende deixar de vender cigarros no Reino Unido ainda em 2018.

O movimento não significa que a empresa esteja desistindo das frentes mais rentáveis de seu negócio, a nicotina e o tabaco. Cigarros eletrônicos e produtos mais naturais à base de tabaco serão cada vez mais destacados no portfólio da gigante mundial.

Na publicação, que está em diversos jornais locais nesta quinta-feira (4), a empresa afirma que a melhor decisão para os 7,6 milhões de adultos britânicos que fumam é desistir. Por isso, deixará de lado a sua frente mais conhecida para continuar investindo em alternativas para esse vício.

“Até agora, investimos £ 2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. E isso tem feito diferença”, diz a companhia, citando novos produtos que permitem aos fumantes ter opções melhores para a saúde.

Para cumprir com essa resolução de Ano Novo, que a Philip Morris admite que “não será fácil”, a empresa fez uma série de compromissos, como lançar um site e uma campanha com informações para fumantes que querem desistir dos cigarros; apoiar iniciativas governamentais em locais onde o número de fumantes é muito alto e buscar a aprovação do governo para inserir nas embalagens de cigarros informações sobre alternativas para desistir do produto. Por último, obviamente, se comprometeu a expandir a gama de produtos alternativos no Reino Unido.

As tentativas aparentemente nobres da Philip Morris já tiveram efeitos diferentes do esperado em outros momentos. Em setembro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) rejeitou um plano da mesma companhia para criar uma fundação para um Mundo sem Cigarro, focando nas “opções alternativas” que vende.

Abaixo, o anúncio estampado nos jornais britânicos (cortesia do Business Insider):

Mensagem da Philip Morris publicada em jornais britânicos.Philip Morris/Divulgação
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