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Após subir 504,5% em 2017, as ações do Magazine Luiza ganharam volume de negociação suficiente para que o papel passasse a integrar a partir desta terça-feira (2) a carteira do Ibovespa, principal índice da bolsa que agrega as ações mais negociadas nos últimos meses. A permanência da empresa no índice vigora até 4 de maio deste ano, quando é feita uma nova análise para determinar quais empresas vão compor o índice.

De acordo com informações da B3, a bolsa de valores brasileira, as ações da Magazine Luiza entram no índice ao lado dos papéis de Fleury (alta de 66,1% em 2017), Iguatemi (+ 47,7%), Sanepar (que estreou dia 22 e teve queda de 0,96% no ano) e Via Varejo (+127,6%). Nenhum papel saiu do índice. Ao todo, o índice tem 64 ações de 61 empresas diferentes.

Além do Ibovespa, as ações do Magazine Luiza passaram a fazer parte do Índice Brasil 50. Conhecido por IBrX-50, o índice reflete o desempenho médio das cotações das 50 ações de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.

Foco no digital

A entrada do Magazine Luiza no Ibovespa é um marco para a empresa. Fundada em 1957, a companhia sempre foi uma empresa tradicional do varejo brasileiro, vendendo, principalmente, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. No fim de 2015, porém, decidiu focar no digital e transformar o negócio em uma gigante do comércio digital.

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“Nosso objetivo é transformar o Magazine Luiza, passando de uma empresa de varejo tradicional com uma área digital, para uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano”, afirmou Frederico Trajano em teleconferência com investidores no fim de 2015, pouco antes de assumir a presidência.

Uma das primeiras ações executadas foi a integração das lojas físicas com o e-commerce. Hoje, as lojas e os canais digitais de venda do Magazine Luiza funcionam como uma única operação. Os dez centros de distribuição da companhia atendem tanto a operação on-line quanto off-line. E o estoque ficou centralizado.

O Magazine Luiza também lançou o “retire da loja”, que permite que uma compra feita on-line seja retirada em até dois dias (prazo válido para algumas cidades) em uma loja da rede. A companhia também transformou o seu site em um marketplace, ou seja, começou a permitir que terceiros anunciem e vendam produtos em sua plataforma, uma estratégia para complementar o seu catálogo.

As ações têm dado resultados positivo à empresa, que vem registrando lucros recordes nos últimos trimestres, além de ver suas ações subirem 504,5% em 2017. No terceiro trimestre de 2017, o lucro da companhia foi multiplicado por quase quatro e atingiu R$ 92 milhões, o maior já registrado pela empresa no período. As vendas on-line foram responsáveis por 30% do faturamento da empresa no período, que foi de quase R$ 2,9 bilhões. No acumulado de 2017 até setembro, o lucro é de R$ 223,4 milhões.

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