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Alguns anos atrás, a Avast jamais imaginaria o tamanho do potencial lucrativo que viria do fato de serem a única empresa a oferecer antivírus gratuito por tempo ilimitado. Hoje, “perder dinheiro” pode ser o grande diferencial para que a empresa, pasme, ganhe cada vez mais dinheiro.

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Por contraditório que possa parecer, Ondrej Vlcek, diretor de tecnologia da Avast, explica: ter a maior base de usuários disponível, ainda não pagante, oferece enorme potencial em uma frente extremamente valiosa no mercado atualmente: dados. Esses dados são cada vez mais usados para melhorar o nível de proteção oferecido pelo antivírus em tempos de machine learning.

“Segurança hoje é Big Data, é ensinar o computador que algo é ruim para que ele tome, sozinho, decisões com base nas informações que aprendeu. O algoritmo deve saber o que é ou não seguro para oferecer proteção na velocidade que a tecnologia hoje exige”, explicou Ondrej. “A questão é que isso só é possível se você tem toneladas de informações — e isso nós temos, graças aos consumidores dos planos gratuitos: temos mais dados que qualquer outro concorrente”, continua.

Dona da AVG, outra empresa de antivírus que também fornece software gratuitamente como alternativa ao pacote premium, a Avast também usa a imensa quantidade de informações que tem para monetizar em outras frentes — talvez mais imediatamente rentáveis.

“Fornecemos, por exemplo, insights baseados em machine learning. Um dos produtos é uma ferramenta que prevê preços de ações de empresas de tecnologia com base em dados”, diz o diretor. “Sempre trabalhamos dessa forma, com ideias, nunca divulgaríamos nenhuma informação que violasse a privacidade do nosso cliente”, garante. Dessa forma, a empresa consegue vender informações que consegue sem esforço a preço de ouro.

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