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Tela principal do app NuConta. | Nubank/Divulgação
Tela principal do app NuConta.| Foto: Nubank/Divulgação

A NuConta, produto de conta bancária da fintech Nubank, há muito era esperado. Anunciada nesta terça (24), ela incorpora algumas das características definidoras do famoso cartão de crédito, como a gratuidade e o gerenciamento totalmente digital, por meio de um app no celular, mas quando contraposta a serviços de contas digitais de bancos tradicionais, há diferenças importantes e que ficaram de fora da fala do CEO, David Vélez, na apresentação da NuConta.

Leia também: Nubank anuncia conta corrente digital sem tarifas

Reunimos as principais dúvidas acerca da NuConta a fim de auxiliar os interessados nela. 

1) Consigo sacar dinheiro em espécie (papel)? 

Não. A assessoria do Nubank diz que o saque “é algo que ainda não está claro que é realmente necessário [ao cliente], e uma integração que é bastante cara e complexa e que talvez não seja útil para a maioria dos clientes”. 

2) Como são feitos os depósitos na conta? 

Os depósitos são feitos na NuConta através de TED a partir de outras contas. Não é possível depositar dinheiro em espécie, como acontece, em bancos tradicionais, na boca do caixa ou por envelopes em terminais de atendimento automático. 

3) Tem cartão de débito físico? 

Não. A assessoria do Nubank diz que a “maior preocupação é entender as reais necessidades dos clientes”, e que “o cartão de débito é algo que precisamos avaliar o quanto as pessoas realmente querem antes de pensarmos se faremos ou não”. 

4) Posso cancelar contas que já tenho em outros bancos? 

Não, e quem diz isso é o próprio Nubank em sua página de perguntas e respostas. A fintech orienta o cliente a “abrir a sua NuConta, começar a usar, e então avaliar qual o melhor momento de cancelar a outra conta no seu caso”. O problema é que além da ausência de dinheiro em espécie, alguns serviços básicos, como o pagamento de boletos, ainda não estão disponíveis na NuConta. 

5) Não consigo pagar boletos com a NuConta? 

No momento, não. Na mesma página, o Nubank diz que “já estamos desenvolvendo e em breve vamos liberar para todos os usuários”. 

6) Posso fazer agendamentos de transferências? 

Outra limitação citada é a impossibilidade de agendar transferências. No momento, elas só podem ser feitas na hora. Entre contas Nubank, a transação é feita em tempo real; quando outro banco está envolvido, há um prazo que pode variar. 

7) Tem tarifas? 

Não. Da página de perguntas e respostas: “a NuConta não tem tarifa de manutenção ou outras tarifas escondidas, é completamente grátis. Com ela você não paga nada para transferir dinheiro entre clientes Nu e nem para enviar dinheiro via TED para contas correntes de outros bancos”. 

8) Como é a rentabilidade da aplicação automática? 

Todo dinheiro em uma NuConta é automaticamente aplicado “em Tesouro Direto com uma taxa indexada muito próxima à CDI”, de acordo com a assessoria do Nubank. Na página de apresentação do produto, a fintech explica que “a rentabilidade é muito próxima à taxa Selic enquanto a da poupança está fixada em 70% da Selic + TR”. 

A promessa do Nubank é de que o dinheiro rende mais na NuConta do que em poupança e na maioria das aplicações de CDI oferecidas pelos bancos tradicionais. Pelo aplicativo, o cliente consegue saber a taxa indexada diariamente. Não há a opção de não investir nem de diversificar as aplicações dentro da NuConta. 

9) Como obter uma NuConta? 

Neste momento, a NuConta está sendo liberada para um pequeno grupo de pessoas. Ela está em fase de testes e, aos poucos, será expandida para mais gente. Terão preferência quem já tem o cartão de crédito do Nubank e tiver feito o pré-cadastro neste site. Para os já clientes, o Nubank afirma que a criação da conta leva menos de 10 segundos. Para os demais, cerca de 3 minutos. 

A NuConta não faz análise de crédito prévia (algo que se exige no cartão de crédito e barra muita gente. As únicas exigências são residir no Brasil, ter mais de 18 anos e um smartphone Android (versão 4 ou superior) ou iPhone (com iOS 9 ou superior). 

A expectativa é de que o serviço esteja liberado para todos até o primeiro trimestre de 2018.

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