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Banner na fachada do Muffato no Tarumã, em Curitiba. | Rodrigo Ghedin/Gazeta do Povo
Banner na fachada do Muffato no Tarumã, em Curitiba.| Foto: Rodrigo Ghedin/Gazeta do Povo

Na fachada e nos carrinhos de compras de algumas unidades dos mercados do Grupo Muffato, emojis, tiques duplos azuis e até uma marca que lembra muito a do WhatsApp aparecem em grandes banners. Trata-se da divulgação de uma nova maneira de avisar os clientes das ofertas vigentes no mercado: pelo app de mensagens mais popular do Brasil. 

Regina Pereira, gerente de marketing do Grupo Muffato, diz que a empresa acompanha a evolução do WhatsApp desde que ele foi lançado e que o uso dele para a divulgação de ofertas começou a tomar forma quando perceberam que o número de usuários desse canal vinha crescendo em uma velocidade maior do que as redes sociais. A executiva acredita que as facilidades do WhatsApp explicam esse crescimento. 

Hoje, o app contabiliza 1,3 bilhão de usuários mensais, dos quais 1 bilhão o usa todos os dias. 

O objetivo do envio de promoções pelo WhatsApp, ação iniciada em setembro pelo Muffato, é oferecer acesso rápido às promoções e ofertas do grupo aos clientes. Sem revelar números e outros detalhes da operação por questões estratégicas, a assessoria do Grupo Muffato afirma que a ação foi bem recebida entre os clientes e destaca que parte desse sucesso se deve à maneira como o contato é estabelecido. 

Pereira explica que “a comunicação com o cliente via WhatsApp só ocorre mediante a iniciativa dele, que precisa cadastrar nosso número em seu smartphone e nos enviar uma mensagem para efetivar o cadastro”. É uma forma, também, de respeitar a privacidade do cliente, já que só recebe as ofertas quem declara expressamente interesse por elas. A frequência dos envios e a validade das ofertas é “muito variável”. 

Por essa descrição, é provável que a varejista use listas de transmissão, recurso do WhatsApp que possibilita o envio de uma espécie de mala direta a até 250 pessoas por lista — uma mensagem idêntica, em conversas individuais, sem qualquer relação ou criação de grupos. Questionada, a assessoria não informou, novamente por questões estratégicas, o software usado para efetuar o disparo das mensagens aos clientes. 

No futuro, o grupo pretende expandir o novo canal de comunicação. Uma das frentes possíveis é transformar o canal do WhatsApp, hoje de via única, em um de atendimento e diálogo com o cliente. Ele se somaria aos já estabelecidos, como a página no Facebook e o site oficial. “Como em tecnologia tudo acontece muito rápido e de forma dinâmica, estamos sempre atentos às novas formas de interação com os usuários”, disse Pereira. 

A novidade já está funcionando nas cidades de Apucarana, Araçatuba, Birigui, Cambé, Cascavel, Curitiba, Ibiporã, Londrina, Maringá, Toledo, Campo Mourão, São José dos Pinhais, Rio Preto e Ponta Grossa, e deve chegar, ainda em novembro, em Presidente Prudente, Paranavaí e Foz do Iguaçu. 

WhatsApp para negócios 

No início de setembro, o WhatsApp revelou que está realizando testes de uma ferramenta dedicada a estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços. Chamado WhatsApp Business, ele traz vários facilitadores e recursos para lidar com um volume maior de conversas. 

No Brasil, o Itaú foi escolhido para participar do programa piloto. Nele, correntistas poderão conversar diretamente com o gerente da conta e, em breve, outras funcionalidades, como o envio de notificações e alertas, também serão testadas. A iniciativa conta com a participação de 50 funcionários de diversas áreas do Itaú.

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