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A ampliação do prazo para a contratação de operações de câmbio para 1.500 dias, ou pouco mais de quatro anos, não deve alterar os negócios realizados pelos exportadores brasileiros, na avaliação do vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

"A medida abre espaço para que o exportador adie o máximo possível a entrada de dólares no País, mas as maiores companhias que estão capitalizadas, já deixam esse dinheiro lá fora", afirmou. "Quando o exportador precisa do recurso, o que ele faz é antecipar essa entrada", completou.

Por isso, avaliou Castro, a medida não interfere na taxa de câmbio pelo lado das exportações, mas pode ter um efeito conjuntural por meio das compras de dólares por parte do Tesouro Nacional. "Já houve ampliações semelhantes nesse prazo anteriormente, sem grandes efeitos na cotação do dólar. Para que haja impacto efetivo no câmbio, é preciso mudar aspectos estruturais, como a elevada taxa de juros do País", concluiu.

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