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A polícia da Nova Zelândia revelou neste sábado (21) detalhes curiosos sobre a prisão do suspeito líder de um caso de roubo de dados protegidos por direitos autorais na Internet em uma mansão com travas eletrônicas, um cofre e um Cadillac cor-de-rosa.

Kim Dotcom, de nacionalidade alemã, também conhecido como Kim Schmitz, foi um dos quatro homens presos na sexta-feira, um dia antes de seu 38o. aniversário, em uma investigação do site Megaupload.com conduzida pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) norte-americano.

Um funcionário da polícia afirmou que dezenas de policias, com o apoio de helicópteros, forçaram a entrada na mansão, situada em uma luxuosa área de fazendas, após Dotcom ter negado permissão para sua entrada, em uma cena que lembra mais um filme de espião do que a rotina policial na Nova Zelândia rural.

"Apesar de nossa equipe ter se identificado claramente, o Sr. Dotcom voltou para dentro da casa e ativou uma série de mecanismos de travas eletrônicas", disse o inspetor-detetive Grant Wormald, da agência de crimes organizados e financeiros da Nova Zelândia.

Policiais quebraram as travas e Dotcom formou uma barricada em torno de uma sala com um cofre, sendo preciso que a polícia abrisse caminho para chegar a ele.

"Quando eles obtiveram passagem para esta sala, eles encontraram o Sr. Dotcom perto de uma arma de fogo parecida com uma espingarda encurtada", disse. "Definitivamente não foi tão simples como bater na porta da frente."

Cadeias televisivas mostraram imagens de seus carros, entre eles um Cadillac cor-de-rosa e um Rolls-Royce Drophead Coupe, quando eram removidos da propriedade, uma das maiores e mais caras do país.

O site Megaupload.com foi desativado por autoridades norte-americanas sob acusações de distribuir ilegalmente material protegido por copyright (direitos autorais).

A empresa e sete de seus executivos foram acusados de participar de um vasto e lucrativo esquema para oferecer material na Internet sem compensar os detentores de direitos autorais.

Além das prisões, autoridades na Nova Zelândia apreenderam dinheiro, servidores, nomes de domínio e outros ativos nos Estados Unidos e em vários outros países.

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