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Screen Call, um dos recursos mais legais do novo Pixel 3. | Google/Divulgação
Screen Call, um dos recursos mais legais do novo Pixel 3.| Foto: Google/Divulgação

O Google anunciou nesta terça-feira (9), em evento da empresa em Nova York,  o Pixel 3, seu novo smartphone, um tablet com Chrome OS e o Google Home Hub, alto-falante inteligente com uma tela capaz de fazer vídeo chamadas, exibir vídeos do YouTube e auxiliar o usuário em receitas na cozinha.

O Pixel 3, a exemplo dos seus antecessores, chega em dois tamanhos de tela: 5,5 polegadas e 6,3 polegadas na versão XL. Segundo a empresa, os alto-falantes estão 40% mais altos do que os da geração anterior, o Pixel 2, e a nova tela OLED de plástico é a melhor já aplicada em um smartphone da empresa. Este é o terceiro smartphone do Google.

Uma novidade do aparelho é um recurso chamado “Screen Call”. Ele se apresenta como um botão extra na tela quando alguém liga ao usuário. Ao apertá-lo, o Google Assistente atende a ligação e conversa, sozinho, com o interlocutor. Ele se apresenta e pergunta o motivo do contato. A resposta é transcrita na tela. O usuário tem as opções de tomar o lugar do Assistente e continuar a conversa, pedir ao Assistente dizer que liga depois ou, caso seja uma ligação indesejada, bloquear o número.

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O Pixel 3 deve ser lançado no dia 18 de outubro, em três cores, pelo preço sugerido de US$ 799. A versão maior, o Pixel 3 XL, custará US$ 899.

Batalha difícil nos smartphones

O Google vendeu 2,53 milhões de aparelhos Pixel 2 e 2 XL nos nove primeiros meses do aparelho no mercado, alcançando menos de 1% do mercado global de smartphones, de acordo com a Strategy Analytics. O desempenho foi pouca coisa melhor que o da primeira geração do Pixel, de 2016, que vendeu 2,4 milhões de unidades no mesmo intervalo de nove meses.

Há três anos, o Google entrou na área de hardware para ter produtos em que pudesse exercer controle total sobre o desempenho de aplicativos e da receita gerada por eles.

Embora tenha sido bem-sucedido em vender aparelhos de baixo preço, tais como caixas de som e roteadores para uso residencial, os celulares encontraram dificuldade para avançar no mercado.

Em 2018, o Google realiza eventos para promover o Pixel 3 em cidades como Nova York, Londres, Paris, Tóquio e Cingapura, disse o porta-voz Kay Oberbeck. O Google nunca lançou seus smartphones no Brasil e não há previsão de que o Pixel 3 chegue ao país.

Tablet

Já o Pixel Slate é considerado uma evolução do laptop Pixelbook, de 2017. Embora seja um tablet, ele se transforma em um notebook ao ter acoplado um teclado, vendido à parte. É uma mecânica similar à da Microsoft na linha Surface — curiosamente, outra que jamais deu as caras no Brasil. 

O Pixel Slate foi projetado para ser uma “experiência completamente nova”, disse Trond Wuellner, diretor de gerenciamento de produtos do Google, no palco do evento.

O novo produto mostra os esforços do Google no Chrome OS, sistema operacional da companhia para notebooks desenvolvido a partir do navegador web homônimo, e na competição com dispositivos como o iPad Pro, da Apple, e a linha Surface, da Microsoft.

Assim como o iPad Pro, o aparelho tem alto-falantes frontais e câmeras frontal e traseira de 8 megapixels. 

O Slate será lançado este ano a US$ 599. O teclado custará US$ 199 e a caneta, US$ 99. Também não há previsão de lançamento do Pixel Slate no Brasil.

Chromecast e Home Hub

O Home Hub é um assistente doméstico do Google. Ele se junta à linha de alto-falantes inteligentes da empresa, com o diferencial de trazer uma tela. O dispositivo custará US$ 149.

O Google também atualizou o Chromecast. Em sua terceira geração, o pequeno gadget que se conecta à TV para torná-la inteligente (leia-se capaz de acessar a internet e fazer streaming a partir de smartphones)  teve pequenas alterações visuais — incluindo a nova cor branca — e ganhou compatibilidade com um padrão de Wi-Fi mais rápido. O produto continua limitado à resolução Full HD, porém. Para conteúdo em 4K, o Google oferece o Chromecast Ultra, que não foi atualizado e custa significativamente mais caro — US$ 70 contra US$ 35 do modelo convencional.

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No Brasil, o Google vende a segunda geração do Chromecast pelo preço sugerido de R$ 300. Ainda não há informações se a terceira geração será lançada no país.

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