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Os 17 novos diretores da empresa petrolífera YPF, nacionalizada pelo governo argentino há um mês e meio, tomam posse nesta terça-feira (5). Os nomes foram definidos na segunda-feira (4), na primeira assembleia geral realizada desde a expropriação de 51% das ações da companhia, que antes era controlada pela espanhola Repsol.

Dos 17 diretores da YPF, apenas um representa a Repsol - 16 representam o governo federal e as províncias argentinas, entre eles o engenheiro Miguel Galuccio, confirmado como presidente da empresa. Ele foi nomeado em maio passado pela presidente Cristina Kirchner.

O vice-ministro de Economia, Axel Kicillof – um dos dois interventores nomeados pelo governo argentino ao expropriar a maioria das ações da Repsol –, tambem permanecerá na empresa como diretor. A Repsol indicou Luis Garcia del Rio como seu representante.

Em abril passado, a presidenta Cristina Kirchner anunciou a expropriação de 51% das ações da YPF – a maioria pertencente à Repsol, da Espanha. O governo argentino acusou a empresa de não ter investido o suficiente na exploração e produção de petróleo e gás no país e de ter repatriado a maior parte dos lucros.

Segundo Kicillof, a Repsol seria uma das responsáveis pelo déficit de energia na Argentina. Em 2011, o país perdeu a autossuficiência no setor e passou a importar energia. Gastou US$ 10 bilhões – quase o equivalente ao saldo de sua balança comercial.

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