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O país gerou 154.357 empregos com carteira assinada em julho, um aumento de 31% em relação a julho de 2005, quando foram gerados 117.473 postos. Esse foi o segundo melhor resultado para o mês de toda a série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), iniciada em 1992, menor apenas que o de julho de 2004 (202.033 postos ou +0,83%). Os setores que mais contribuíram para a elevação do emprego formal em julho foram os de serviços, comércio, agricultura, construção civil e indústria de transformação.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho. A expectativa do ministro é de que o número de empregos com carteira assinada, em 2006, supere ligeiramente o de 2005, quando 1,25 milhão de postos foram abertos.

Nos sete primeiros meses de 2006 foi registrado aumento de 1.078.155 empregos celetistas, um número muito próximo ao do mesmo período de 2005 (+1.083.776). Nos últimos doze meses, o saldo de postos de trabalho gerados foi de 1.248.360.

Em julho, o setor de Serviços foi destaque. Criou 52.118 postos, o que representa a maior geração de empregos para o mês. Grande parte das vagas foi criada para os serviços de Comércio e administração de imóveis e serviços técnicos profissionais: 31.022. Também merece destaque o ramo de serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção, responsável pela criação de 12.949 empregos celetistas.

O comércio gerou 28.085 empregos, demonstrando recuperação do setor. Em junho, tinham sido criados 18.492 empregos. O número de postos gerados é semelhante ao do mês de julho de 2005, quando foram abertas 28.899 vagas.

A agricultura, fortemente influenciada pela sazonalidade associada à safra do café, em Minas Gerais (+8.280) e ao cultivo de frutas cítricas, no estado de São Paulo (+5.981), criou 27.748 empregos com carteira assinada. A construção civil também apresentou o melhor desempenho de julho na série histórica do Caged, com a criação de 24.640 postos celetistas.

A indústria de transformação abriu 20.993 empregos, resultado bem superior ao de julho de 2005 (+6.119). Os ramos que mais se destacaram foram a indústria de produtos alimentícios (+9.337) e a indústria química (+3.149). Em relação a julho de 2005, há subsetores que revelaram expressiva recuperação: o de calçados passou de –2.183 postos para +2.774; o de madeira e mobiliário, de –3.980 para +2.242; e o da indústria têxtil, passou de 468 postos para 2.394.

O emprego com carteira assinada cresceu em todas as regiões do país, com destaque para o Sudeste, que se manteve na liderança, com a criação de 98.618 postos. Em seguida, vêm as regiões Nordeste (+29.953 postos), Centro-Oeste (+12.540), Sul (+5.908 postos) e Norte (+7.338 postos). Os estados que mais contribuíram para o crescimento do emprego foram São Paulo (+56.910), Minas Gerais (+28.741 postos) e Rio de Janeiro (+10.764).

Nas regiões metropolitanas (BA, CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RS e SP), houve um aumento de 53.326 empregos com carteira assinada, sendo verificado melhor desempenho na Grande São Paulo (+28.072 postos), seguida por Belo Horizonte (+8.251) e Rio de Janeiro (+6.867). No interior dos estados em que se encontram essas áreas urbanas, foram criados 65.762 postos, resultado influenciado positivamente pelas atividades agrícolas. Os municípios do interior de São Paulo (+28.838 postos) e Minas Gerais (+20.220) foram os que mais se destacaram.

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