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O número de novos postos de trabalho nos Estados Unidos chegou, em dezembro, ao segundo maior nível já registrado, segundo dados do Departamento de Trabalho dos EUA citados pela agência de notícias Bloomberg News.

As vagas atingiram 5,61 milhões no último mês do ano, frente a 5,35 milhões em novembro. O montante está um pouco abaixo dos 5,67 milhões de postos de trabalho em julho, o maior já registrado na série histórica, que teve início em 2000. As empresas de construção e indústrias estavam entre as principais demandantes de trabalhadores.

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O mercado de trabalho tem sido um dos destaques da economia americana, mesmo com um crescimento mais lento. A intenção das empresas em contratar sugere uma expectativa de que haverá um aumento da demanda nos próximos meses. Ao mesmo tempo, essa melhora do mercado de trabalho é o que vai estimular o consumo mais à frente.

Segundo a agência Bloomberg News, a geração de vagas no setor de construção é a maior desde fevereiro de 2007, enquanto na indústria o resultado atingiu novo recorde. Já o número de trabalhadores contratados subiu de 5,26 milhões para 5,36 milhões. Por outro lado, o número de pessoas que deixaram seus empregos foi de 3,06 milhões em dezembro, frente a 2,86 milhões em novembro.

Crescimento

Os Estados Unidos deverão manter uma expansão moderada em 2016 e 2017, segundo estimativas da Casa Branca divulgadas nesta terça-feira no projeto de orçamento.

O crescimento do PIB será de 2,6% em 2016 e 2017, enquanto a taxa de desemprego cairá este ano a 4,7%, e a 4,5% em 2017, projeta o governo americano.

As previsões vão ao encontro das do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas são mais otimistas do que as do Federal Reserve, que espera um crescimento de 2,4%, igual ao do ano passado, para 2016, e 2,2% para 2017.

A Casa Branca admite que o ritmo de crescimento econômico é bastante modesto, apesar de considerar que os Estados Unidos têm a economia “mais forte e duradoura do mundo”. O governo adverte que “a fragilidade da Europa e dos países emergentes pode pesar no crescimento dos próximos anos”.

O documento cita, principalmente, a desaceleração da economia da China e a contração econômica em Brasil e Rússia.

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