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Cartão distribuído pela operadora britânica O2: igual, só que menor | Wililiam Hook/Creative Commons
Cartão distribuído pela operadora britânica O2: igual, só que menor| Foto: Wililiam Hook/Creative Commons

Os minúsculos chips de celular podem ficar ainda menores da­­qui para frente. Tudo porque a Apple resolveu empurrar um an­­tigo padrão de cartão de identificação (SIM card) cerca de 50% menor, o Micro SIM.

Apontado por alguns como a "evolução dos SIM cards", o chip usado no iPhone 4 e no iPad 3G, o Micro SIM, é na verdade um pa­­drão de chips definido no fim de 2003. A indústria de celular nunca tinha adotado esse forma­to. Até o iPad 3G e o iPhone 4.

A diferença entre o Micro SIM e os cartões tradicionais é ape­­nas de tamanho. Não existe nenhuma vantagem real, como explica Gustavo Ullman, diretor de telecomunicações da GD Bur­­ti, a representante brasileira da alemã Giesecke & De­­vrient, primeira empresa a desenvolver SIM cards. "Ba­­sicamente é um desafio de produção para fazer um corte menor", diz.

Ullman trabalhava na Ale­­manha, quando em agosto de 2009 a Apple começou a pedir amostras de Micro SIM para fazer testes. Para ele, a iniciativa de adotar o pa­­drão que ninguém utiliza pode ser tanto uma estratégia comercial – o que impede de usar o chip em outros celulares – e de marketing, para parecer uma tecnologia nova. No Brasil, a Vivo já co­­mercializa o modelo menor. Outras operadoras que de­­vem vender o iPhone 4, fizeram encomendas.

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